terça-feira, 20 de julho de 2010

 
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Incerteza...

Outra noite, estava eu assistindo a um programa do Jô, casualmente, porque nunca assisto; lá estava o famoso cartunista Ziraldo, meu conterrâneo lá das Minas Gerais. Peguei o programa já quase no seu final. O assunto, parece-me, éra sôbre internet. O Ziraldo disse uma coisa que me fêz ficar pensando: "Uái, sô"! Será que êle está
sentindo o mesmo desânimo que sinto, a respeito de continuar, ou não, participando
de Blogger, Twitter, Orkut, MSN e outros que tais? Êle comentava que estava pensando em sair déssas coisas tôdas, porque cuidava de enviar, para os "amigos virtuais" e
reais, postagens, as mais diversas e, quando acessava as suas páginas, notava entristecido, que, práticamente, ninguém se preocupava em dar o retôrno à êle. Como eu, acho que o mesmo sentia-se como um "Lôbo Solitário" em meio a éssa multidão de contatos para os quais você tem a alegria de enviar, seja lá o que for, sempre escolhendo as coisas e as palavras mais bonitas e, no final das contas, apenas uma meia dúzia de contatos, aos quais digo que, êsses sim, demonstram verdadeiro afeto
por você, retribuem o afeto que você lhes demonstra. À êsses, deixo aqui, o meu abraço fraterno e o meu muito obrigado pela amizade.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Noite a dentro...

Há dias que tenho perdido o sono após um cochilo de uma ou duas hóras. Acórdo e fico rolando na cama, prá lá...prá cá...e não consigo mais conciliar o sono. Será que estou trocando o dia pela noite? As vêzes fico pensando que sim! Uái! Coisa mais esquisita, sô! Nunca me aconteceu um trém dêsse! Tá doido, sô! Num tô achanu bão isso, não! Achu quieu vô falá cá mãe e preguntá préla céla sabi pruquê co to dêssi jeitu. Sá mãi num subé, ieu vô pregunta pu pai. Será qui êle vai sabê mi respondê? Num sei não, sô! Du jeitu cu véiu é iguinoranti! É bem capáis do danádu cumeçá e mi xingá di tudu quantu é nómi fêiu; dizê queiu sô vagabundu, quieu num préstu, quieu divia i trabaiá i pará di vivê as custa dêli. Uái! Ieu num tenhu curpa di tê nascidu, né memu? Si dependesse dieu, ieu táva quétinhu lá no venti da minha mãezinha querida. Tádinha déla, ponhô ieu nêsse mundu véiu di Deus, pá ficá iscuitanu o pai mi xingá o tempu todin!

Como as coisas mudam tão repentinamente, não é verdade? Éssa noite, dormi bem que só vendo! Ô sono bom que eu tive, sô! Hoje acordei bem descançado, ao contrário das noites anteriores que foram mal dormidas. Será que foi porisso que eu fiquei escrevendo que nem caipira? Bem...prá dizer a verdade, verdadeiramente verídica e verdadeira, eu não pásso dum bom caipira lá das Minas Gerais. Uái! Sô! Não sei explicar a razão de eu ter tanto orgulho de ser mineiro, se minha famíla saiu de lá, quando eu tinha dois anos de idade e fui conhecer minha térrinha quando eu já estava com vinte anos na cacunda. Sempre digo que deve ser uma coisa d'alma. Acho que eu trago no sangue éssa gostosura de me sentir MINEIRO.


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